quarta-feira, 27 de março de 2013

Eventos e Exposições

Ampliando sua sólida agenda e estudos que desenvolve para o aprofundamento da arte contemporânea, o Instituto Tomie Ohtake promove a primeira exposição do seu novo programa curatorial, o Arte Atual. A exposição Estranhamente Familiar parte do termo consagrado e debatido por Sigmund Freud em seu ensaio "Das Unheimlich" de 1919, e reúne obras de quatro jovens artistas: Alice Miceli, Mariana Manhães, Rodrigo Matheus e Thiago Honório.
DE 13 MARÇO A 28 ABRIL DE 2013

Filmes, vídeos e livros

ALDEIA DO SILÊNCIO
Frei Betto


Um homem que se comunicava pelo silêncio.  Palavras construídas em pensamento e que ganharam o mundo através de seus escritos.  Assim é o homem que faleceu em um hospital 17 anos depois de ter sido ali internado.
Uma vez alfabetizado, seu mutismo tornou-se intransponível.  E sua internação alimentou-se de intensa leitura. Ao morrer, deixou um caderno com um rico relato de como vivera antes de ingressar no hospital.
Aldeia do silêncio, de Frei Betto, é uma viagem pelo mundo interior de uma pessoa sem nome próprio, mas com identidade definida.  Vivendo com seu avô, sua mãe, o cachorro e o urubu de estimação, esse personagem aprendeu a preencher com silêncio seu vazio interior.  
Sua família vivia reclusa, longe de qualquer sinal de “civilização”.  O isolamento também os libertava do controle do tempo. “Prescindíamos de relógio e calendário; ali o tempo desconhecia marcadores de ciclos e velocidade”, escreveu o personagem enquanto definhava no leito de hospital.
Mas a paz conquistada pelo isolamento não duraria para sempre.  Mesmo resistindo por anos ao apelo do pai – que fora viver na cidade – para que deixasse aquele local considerado atrasado e miserável, o homem sem nome não pôde enfrentar a força dos estranhos que chegaram à aldeia e o exilaram de sua casa e de sua família, as únicas referências que conhecera por toda a vida.
Cultivando o silêncio, ele descobriu o poder da palavra.  E também como a palavra é, todos os dias, maltratada e violentada.  Parecia-lhe que as pessoas têm necessidade de falar, tagarelar, banalizar o uso do verbo, enquanto ele, desde criança, se deliciava com cada palavra aprendida de uma forma que ninguém jamais entenderia.
“Não é a boca que faz o silêncio, é o âmago do nosso ser (...) O verdadeiro silêncio cala o espírito e se traduz em paz interior, em inquietação d´alma, e a ninguém julga, nem a si mesmo.”  Em Aldeia do silêncio, Frei Betto convida o leitor a refletir sobre o mistério da linguagem e a inestimável riqueza do silêncio interior.
O autor
FREI BETTO é autor de 56 obras, como os   romances Minas do Ouro, Hotel Brasil – O mistério das cabeças degoladas, Um homem chamado Jesus, A arte de semear estrelas, Alfabetto – autobiografia escolar, Alucinado som de tuba, O vencedor e O dia de Ângelo. Publicou também livros de contos, como Aquário Negro e Treze contos diabólicos e um angélico. Entre os títulos infantojuvenis, destacam-se Começo, meio e fim, Uala, o amor, Maricota e o mundo das letras, A menina e o elefante, Fogãozinho – culinária em histórias infantis, Saborosa viagem pelo Brasil e Talita abre a porta dos evangelhos. Por sua obra literária, Frei Betto ganhou duas vezes o prêmio Jabuti, além do prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte e o prêmio Alba de Literatura. Suas obras foram traduzidas para 24 idiomas.

Eventos e Exposições


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  Instituto Cervantes São Paulo Instituto Cervantes  
 
 
                      
INVITACIÓN

Exposición  pintura


Pilar Lacalle Pou

Inauguración
Abril 2, 2013
19:00h.  
          

                    “Reinventarse”Exposición  3  al 12  Abril 2013Martes a Viernes de 14:30h a 20:30h
Sábado de 9:00h a 15:00h.



Espaço Cultural do Instituto Cervantes

Av. Paulista, 2439 - térreo - São Paulo

 
 
Atendimento da secretaria:
 
de segunda a sexta das 07h00 às 21h45 e sábado das 08h00 às 16h30
 
 

Instituto Cervantes Sao Paulo

Av. Paulista, 2439 - 1.º andar
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terça-feira, 26 de março de 2013

Notícias

Tráfico internacional de pessoas é crime invisível
 
 
 
Tráfico internacional de pessoas é alvo de estudo por sua complexidade
O tráfico internacional de pessoas para fim de exploração sexual foi objeto de uma dissertação de mestrado da Faculdade de Direito (FD) da USP. A advogada e editora jurídica Thaís de Camargo Rodrigues concluiu que o tráfico internacional de pessoas é um “processo delitivo”, sequência que envolve mais de uma violação, e que a lei brasileira não abrange todas as suas etapas.
A pesquisa O tráfico internacional de pessoas para fim de exploração sexual e a questão do consentimento teve início em 2009, quando a advogada sentiu-se motivada ao cursar  a disciplina de Direito Penal Sexual, no início da pós-graduação. “O tráfico internacional de pessoas foi um dos temas que me chamou bastante atenção por vários aspectos: pela grande violação dos direitos humanos e pelo pouco conhecimento sobre ele”, justifica a pesquisadora.
A pesquisa permitiu que Thaís entrasse em contato com outros profissionais que estudam o assunto, como a Promotora de Justiça Eliana Vendramini, a antropóloga Adriana Piscitelli e a jornalista Priscila Siqueira, além de examinar as legislações estrangeiras sobre o tema. Ela teve acesso a materiais com ajuda do Ministério da Justiça e do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas do Estado de São Paulo. Contudo, Thaís não teve contato com vítimas, pois o crime, segundo o estudo, “é invisível, porque as pessoas que sofrem muitas vezes não se veem como vítimas” e alguns processos correm em segredo de justiça para proteger vítimas e testemunhas.
A conclusão obtida na dissertação de mestrado é que o tráfico internacional de pessoas não é apenas um crime, como descreve o artigo 231 do Código Penal Brasileiro. “Ele engloba o aliciamento, o transporte e a exploração que tira todos os direitos de uma pessoa”, conta. Trata-se, segundo Thaís, de um processo muito mais complexo do que descreve a lei brasileira atual.
O Protocolo de Palermo
Países como Portugal, Espanha, Alemanha e Argentina adequaram sua legislação sobre o tráfico internacional de pessoas conforme o Protocolo de Palermo, tratado feito em adição à Convenção das Nações Unidas contra o crime organizado transnacional, que define o crime e traça metas comuns de combate a ele.  No estudo, a pesquisadora percebeu que esse acordo tratava do tráfico de pessoas em seus diversos fins. “O Protocolo de Palermo define o tráfico para exploração sexual, para trabalho escravo e para remoção de órgãos”, esclarece e conclui “aqui no Brasil, no entanto, não há uma legislação unificada e sistematizada que abrace tudo isso”.
Não há tráfico quando a pessoa, maior e capaz, concorda em viajar ao exterior para fins de prostituição, segundo sua interpretação do Protocolo de Palermo.  “No nosso código, o consentimento é completamente ignorado, demonstrando um paternalismo exagerado”, avalia Thaís. Ela ressalta, no entanto, que para se levar em conta o consentimento do maior e capaz “é necessário comprovar se esta pessoa não está sofrendo alguma agressão ou se ela é vulnerável.”
Em sua dissertação de mestrado, Thaís escolheu dar ênfase ao tráfico internacional de pessoas para fins de exploração sexual. Ela descobriu, portanto, que nem os órgãos internacionais analisados tratam a questão do consentimento com unanimidade. “Há duas organizações não governamentais (ONGs) que tratam dessa questão da prostituição. A Aliança Global Contra o Tráfico de Mulheres (GAATW) considera a prostituição como um trabalho e as pessoas podem escolher, mas a Coalizão Contra o Tráfico de Mulheres (CATW) entende que nenhuma pessoa pode escolher ser prostituta, por ser contra a dignidade humana.”
A pesquisa foi orientada pelo professor Vicente Greco Filho e defendida em maio de 2012 na Faculdade de Direito da USP.
Imagem: Marcos Santos / USP Imagens
Mais informações: email thais.cr@ig.com.br, com Thaís Rodrigues

domingo, 24 de março de 2013

Notícias

Blog Brasileiros na França, 15/03/13:
http://brasileirosnafranca.blogspot.com.br/2013/03/imigrantes-e-estrangeiros-brasileiros.html



Este é um blog de uma pesquisa em curso sobre imigração brasileira na França em anos recentes. O objetivo é conhecer os brasileiros que vão para a França viver, trabalhar ou estudar.

Quem são e como vivem os brasileiros e brasileiras na França?


"Imigrantes" e "estrangeiros" brasileiros na França segundo os dados do INSEE


Durante o século XIX, o maior parceiro comercial do Brasil era a Inglaterra. Todavia, as relações comerciais e culturais com a França não eram de pouca relevância, de forma que a influência francesa foi destacável. Estudos históricos sobre a presença de franceses no Brasil no século XIX em São Paulo (tese de doutorado na USP de Vanessa dos Santos Bodstein Bivar) e no Rio de Janeiro (pesquisa de Lená Medeiros de Menezes da UERJ) registraram que a França era tomada como um “modelo de civilização” e sinônimo de “luxo”. No movimento inverso, outros autores apontaram que as elites brasileiras do século XIX iam para França para estudar ou passear. Posteriormente, na segunda metade do século XX, a França acolheu refugiados políticos brasileiros que fugiam da ditadura militar instituída com o golpe de 1964. E desde que os brasileiros começaram a sair do país em função de motivações econômicas, na década de 1980, a França tornou-se um destino possível para aqueles que migram em busca de melhores oportunidades - de vida, trabalho ou estudo.

Esta pesquisa em curso trata especificamente desta “nova onda migratória”, ou seja, interessa-se pelos brasileiros que foram para a França depois dos anos 1980. Para quem não sabe, foi nesta época que o Brasil registrou pela primeira vez fluxos de emigração (saída de brasileiros), pois historicamente somos um país de imigração (receptor de estrangeiros). Essa emigração mais massiva resultou em grande medida da grave crise econômica que assolou o país na década de 1980, e que comprometeu as possibilidades de inserção no mercado de trabalho e de mobilidade social, inclusive inviabilizando a manutenção do status social das classes médias. Os trabalhos de Teresa Sales analisam perfeitamente esse contexto.

Os primeiros destinos dos brasileiros foram Estados Unidos, Europa e Japão. E a França também começou a atrair aqueles que buscam uma formação educacional no exterior (no caso de estudantes), uma experiência profissional diferenciada (no caso de profissionais qualificados), ou ainda uma melhor remuneração salarial em certos nichos do mercado de trabalho secundário (trabalhadores com baixa ou pouca qualificação).

No entanto, com a formação do espaço de livre circulação europeu, a França potencialmente torna-se um território de passagem, trânsito e instalação para os brasileiros que foram, estão ou vão para a Europa. Este é um dos motivos prováveis para o crescimento da presença de brasileiros no território francês.

Neste texto, apresento dados oficiais do Instituto Nacional de Estatística e de Estudos Econômicos da França (INSEE) que apontam que os brasileiros são a segunda nacionalidade mais representativa dos latino-americanos, depois da haitiana, para todos os anos em que há dados deste tipo divulgados (1982, 1990, 1999 e 2008). Em 2008, os brasileiros eram um quinto da população latino-americana na condição de estrangeiros e imigrantes na França. Os imigrantes, conforme a definição do INSEE, são os brasileiros que vivem na França e nasceram no Brasil, e que obtiveram a nacionalidade francesa. Os estrangeiros são os brasileiros que moram na França

Os imigrantes brasileiros eram 5.300 em 1982 e 25.000 em 2008. Os estrangeiros também apresentaram crescimento: 3.800 em 1982 e 14.000 em 2008.


Os dados do INSEE mostram que o número de brasileiras na França é maior do que de brasileiros. A feminização da migração internacional é um fato que vem sendo reconhecido por diversos estudos contemporâneos. As mulheres representavam 59% dos imigrantes brasileiros na França em 1982 e 62% em 2008. Entre os estrangeiros, as mulheres brasileiras são também a maioria: eram 56% em 1982 e 62% em 2008.


 Quanto à idade, o INSEE divulgou dados por faixas etárias para os anos de 1999 e 2008. A grande maioria dos brasileiros que vive na França, segundo tais dados, é adulta; possui de 18 a 59 anos. Aqueles com 60 anos ou mais constituem a faixa menos representada no grupo. 34% dos imigrantes brasileiros que viviam na França em 1999 tinham menos de 18 anos. Em 2008, este valor diminuiu, e apenas 16% deles eram menores de 18 anos.

Os casamentos mistos são importantes para pensarmos a presença de brasileiros na França atualmente. De acordo com estatísticas de estado civil divulgadas pelo INSEE, em 2010 foram registrados 498 casamentos mistos entre franceses e brasileiros. Entre os casamentos franco-brasileiros, 78% dos casos eram situações nas quais a cônjuge era brasileira e o marido francês.

Os dados disponibilizados pelo INSEE não permitem um reconhecimento mais qualitativo sobre os brasileiros que vivem na França. Não há, por exemplo, informações sobre o nível de instrução, a inserção ocupacional, a renda per capita, etc. Estas informações são importantes para analisar a dinâmica desse recente fluxo de brasileiros na França. O levantamento empírico e as entrevistas realizadas como brasileiros que vivem (ou viveram) na França devem cumprir esse papel, e irão orientar e embasar os resultados da pesquisa.
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quinta-feira, 21 de março de 2013

Eventos e Exposições

 


Chrysalis da Cia Jordi L. Vidal no
VI Festival Ibero-americano de Teatro de São Paulo

23 de março às 19h00


A Fundação Memorial da América Latina e o Instituto Cervantes São Paulo convidam para o VI Festival Ibero-Americano de Teatro de São Paulo que vai até o domingo 24 de março. As apresen­tações são abertas ao público, e com entrada franca. Participam do Festival montagens teatrais de sete países – Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, México, Espanha e Portugal. Ao todo, são quatorze peças que delineiam um panorama das artes cênicas na América Latina e nos países ibéricos. Um dos destaques do VI Festibero, será Chrysalis, do cia espanhola Jordi L. Vidal.

CHRYSALIS é um duo de dança e acrobacia baseado na evolução de um casal: o encontro, a paixão, as discórdias e o nascimento de um bebê... Tudo se passa em torno de uma corda que se ata e se desata em forma de esculturas, deixando escapar uma suavidade e uma doçura que encantam o público...

Vania D'Angelo (bailarina e acrobata)
Kevin Troussart (bailarino, acrobata e malabarista)
Jordi L. Vidal (diretor artístico e coreógrafo)


Chrysalis
Local: Memorial da América Latina – Auditório Simon BolivarData: 23 de Março, sábado às 19h00Programação completa do festival: www.memorial.org.br/download-da-programacao/ 

quarta-feira, 20 de março de 2013

Eventos e Exposições

Cátedra inicia estudos sobre países ibero-americanos
 
 
O ex-presidente do Chile, Ricardo Lagos, defendeu uma maior integração cultural entre os países ibero-americanos, com a participação das universidades, durante entrevista coletiva sobre a Cátedra José Bonifácio, do Centro Ibero-americano da USP (Ciba), realizada na manhã de 22 março, no prédio da Administração Central da USP. Títular da Cátedra em 2013, Lagos está no Brasil para realizar conferências sobre desenvolvimento econômico, globalização, instituições e democracia na América Latina. O ex-presidente também se reuniu com um grupo de 52 pesquisadores que irá realizar estudos sobre os países latino-americanos. Os resultados das pesquisas serão reunidos em livro, a ser lançado em novembro.
Resultados das pesquisas serão reunidos em livro, a ser lançado em novembro
“Além do intercâmbio econômico, é necessário haver maior integração no âmbito cultural, pois os países ibero-americanos possuem uma proximidade, devido as semelhanças entre os idiomas português e espanhol. Isso pode acontecer por meio da cooperação entre as universidades”, disse Lagos durante a coletiva. O ex-presidente participou de um grupo de trabalho que propôs na Cúpula de Chefes de Estado Ibero-Americanos, realizada em 2012 em Madri, Espanha, o projeto de um consórcio de instituições de ensino superior dos países da região, para atuação conjunta em programas de pós-graduação.
“A universidade tem o papel de pensar a sociedade em que está inserida. Por ser um agente de mudança, pode pensar a longo prazo”, destacou. “Normalmente, os políticos pensam em vencer eleições e no tempo dos mandatos de governo, quatro, cinco anos. A universidade pode ter um horizonte maior, de 20, 30 anos”.
De acordo com o ex-presidente, a América Latina vive “um novo ciclo”. “Na política, há um grande grupo de cidadãos que reclamam maior participação, o que exige repensar as instituições. No aspecto econômico e social, aconteceu um grande avanço na redução da pobreza, mas é preciso evitar retrocessos, o que é possível por meio de políticas de educação e saúde”, declarou. “No campo cultural, a sociedade na América Latina está mais consciente de seus direitos, e os exige. Agora é preciso que os povos da região dialoguem entre si, para que possam falar a uma só voz em um mundo onde cada vez mais se consolidam grandes blocos regionais.”
América Latina no Mundo
Lagos tomou posse como titular da Cátedra José Bonifácio em cerimônia realizada no dia 19 de março, às 10 horas, na sala da Congregação da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP. O ex-presidente possui formação em direito, economia e ciência política e foi professor da Universidad de Chile. No período da tarde, Lagos se reuniu com o grupo de pesquisadores vinculados à Catedra, que desenvolverão estudos relacionados com o tema A América Latina no mundo: desenvolvimento regional e governança internacional. Ao todo, são 52 pós-graduandos, de diversas áreas, como relações internacionais, direito, economia, engenharia, arquitetura, enfermagem, saúde e literatura.
“Depois do encontro com Lagos, os pesquisadores manterão contato por meio de teleconferências e outros recursos eletrônicos”, explicou o professor Pedro Bohomoletz Dallari, da Faculdade de Direito (FD) da USP, coordenador do Ciba. “Em setembro, a Cátedra realizará um seminário na Universidad de Chile. Lagos retornará ao Brasil no período de 4 a 8 de novembro, quando deverá ser lançado um livro com artigos reunindo as conclusões dos estudos realizados pela Cátedra.”
Ricardo Lagos participou de conferências sobre países ibero-americanos
Dallari disse que Lagos será auxiliado na coordenação da atividade de pesquisas por duas pós-doutorandas do Instituto de Relações Internacionais (IRI) da USP, a brasileira Fabíola Zibetti e a chilena Mireya Davila. “Os estudos realizados na Cátedra durante o ano e o contato com o ex-presidente irão refletir na qualidade das dissertações e teses realizadas pelos pós-graduandos participantes”, afirnou. A Cátedra José Bonifácio foi lançada em 18 de dezembro de 2012, com o objetivo de trazer personalidades da América Latina para realizar estudos e pesquisas no Brasil. O Ciba, que abriga a Cátedra, é um Núcleo de Apoio à Pesquisa criado em 16 de agosto de 2011, ligado à Pró-Reitoria de Pesquisa, e vinculado academicamente ao IRI.
No dia 20 de março, às 17 horas, Ricardo Lagos participou da aula inaugural do Instituto de Relações Internacionais (IRI), proferindo a conferência Desenvolvimento econômico e desafios para a América Latina, realizada no auditório da Escola Politécnica (Poli) da USP. Para o dia 21 de março, às 10 horas, está prevista a conferência América Latina: Instituições, democracia e desenvolvimento, na FD. O ex-presidente chileno também participará de uma reunião no Ciba sobre as atividades da Cátedra no dia 22 de março. Além dos eventos acadêmicos, Lagos, que presidiu o Chile entre 2000 e 2006, se encontrará com os ex-presidentes brasileiros, Luis Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso, no dia 21 de março.
Imagens: Marcos Santos / USP Imagens
Mais informações: (11) 3091-8353, no Ciba

quarta-feira, 6 de março de 2013

Notícias

UOL, 14/02/13:


Estudantes estrangeiros buscam oportunidades no Brasil

A curiosidade sobre o Brasil, as possibilidades de oportunidades de emprego e estudo, assim como a qualidade do ensino no país estimularam a chegada de um maior número de estudantes estrangeiros no país em 2012. Os colombianos, portugueses, franceses e angolanos lideram a lista dos que mais procuram as cidades brasileiras para estudar, segundo o Ministério das Relações Exteriores - responsável pela emissão dos vistos
Só no ano passado, 1.333 estudantes colombianos vieram para o Brasil, 944 portugueses, 934 franceses e 745 angolanos.

Na comparação com 2011, por exemplo, o número de colombianos interessados em estudar no Brasil aumentou em quase 50%. Naquele ano, 972 estudantes colombianos pediram o visto, 441 portugueses, 798 franceses e 608 angolanos.

Os números fazem parte de um balanço, feito pelo Ministério das Relações Exteriores, sobre os vistos de estudantes requisitados nas representações brasileiras em 156 países. No documento, há situações como a do Zimbábue (África), país que sofre com a hiperinflação e dificuldades econômicas que, desde 2005, não envia estudantes para o Brasil.

Países que enfrentam crises internas enviaram poucos ou nenhum estudante para o Brasil. No ano passado, o país não recebeu pedidos de vistos para estudantes da Líbia e do Mali, enquanto os palestinos pediram apenas uma autorização, os sírios três, os tunisianos oito e os egípcios nove.

Os estudantes que desembarcam no Brasil chegam ao país com vários sonhos. A peruana Melissa Aragon, 25 anos, estudante de arquitetura na Universidade de Brasília (UnB), está há quatro anos e meio na capital. Segundo ela, a escolha pelo Brasil foi estimulada pela crença de que o país pode oferecer mais opções de emprego.

- Como eu queria conhecer outras línguas, fiz qua tro meses de português, quando surgiu a oportunidade para estudar no Brasil, fiz a prova e passei. O Brasil tem muitas coisas a oferecer, desde a parte cultural, que é bastante diversificada, influências culturais de diferentes países, tem teatro, música, a culinária brasileira é muito boa, até as opções de trabalho, porque é um país que está em desenvolvimento em relações aos outros países da América Latina - contou a estudante.

Também aluno de arquitetura na UnB, o estudante da Guiné-Bissau Demarbique Carlos Sanca, 22 anos, disse que teve a oportunidade de vir para o Brasil ao conquistar uma bolsa de estudos.

- Nunca imaginei estudar aqui no Brasil. Eu pensava que qualquer oportunidade que aparecesse para eu estudar fora [da Guiné] eu iria - ressaltou. - Acho que aqui as oportunidades de trabalhos são bem maiores [do que na Guiné-Bissau]. Se quando eu concluir o curso, se surgir uma boa oportunidade aqui, posso trabalhar um p ouco no Brasil e voltar para o meu país de origem para dar a minha contribuição como arquiteto.

(Agência Brasil)


Eventos e Expósições



O CSEM em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados Sobre as Américas - CEPPAC/UnB, o Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional - PPGDSI/CEAM/UnB e o UniCEUB está organizando o Curso de Extensão Vidas em Trânsito: Conhecer e Refletir na Perspectiva da Mobilidade Humana. 
O evento acontecerá no período de 05 de abril 2013 a 11 de maio de 2013, no Campus da Universidade de Brasília:
Seminário Regional – 05 e 06/04: CET/Turismo/UnB
Módulos de Aula – 13/04 a 04/05: Departamento de Estatística/UnB
Seminário Internacional – 10 e 11/05: Auditório do Instituto de Biologia/UnB
CARGA-HORÁRIA TOTAL: 40H – COM CERTIFICADO
VALOR DA INSCRIÇÃO: R$ 100,00
Para maiores informações e pré-inscrição acesse www.csem.org.br/curso-de-extensao
Contato: (61) 3327-0669 ou estudos2@csem.org.br .logo_evento FINAL.png

domingo, 3 de março de 2013

Notícias

 
Estatísticas sobre refugiados


http://visual.ly/refugee-statistics?utm_source=visually_embed

Refugee Statistics

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Refugee Statistics  Infographic

A refugee is a person who is forced to leave their home country for various reasons and seek refuge or protection in another. This infographic examines where refugees come from and which countries they fleeing to. The larger circles on the graph represent larger populations



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Notícias

MJ lança Guia de referência para Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas
 
 
Abaixo link para baixar versao PDF.
Um guia sobre Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas foi lançado este mês pelo Ministério da Justiça. Com 148 páginas, o livro será distribuído em todos os estados que compõem a rede de Enfrentamento ao tráfico de Pessoas no Brasil. A tiragem inicial é de 1.000 exemplares.

A obra foi escrita pelo Departamento de Justiça e pelo Centro Internacional para o Desenvolvimento de Políticas Migratórias (International Centre for Migration Policy Development - ICMPD) da União Européia. Dividida em quatro capítulos, o texto aborda os temas: migração, tráfico de pessoas, tráfico de pessoas no Brasil e estrutura para o enfrentamento a esse tipo de crime.

O capítulo 2 trata das diferenças entre contrabando de migrantes e tráfico de pessoas de adultos e de crianças, além de abordar as diferentes modalidades de tráfico humano. O guia traz também uma lista com 22 indicadores do tráfico de pessoas. Por exemplo: acreditar que têm vontade de trabalhar contra sua vontade, dar indícios de ansiedade e medo, mostrar sinais que alguém está controlando seus movimentos, não conhecer o endereço de sua casa ou trabalho, ter uma interação limitada ou nula com a rede social.

O capítulo 3 traz um levantamento da legislação referente ao tráfico humano, os tratados assinados ou ratificados pelo Brasil e a legislação internacional relevante.

E, por último, o capítulo 4 mostra como é possível buscar ajuda diante desse crime. Ao final, há uma listagem completa com os contatos de núcleos e postos de atendimento humanizado ao migrante instalados no país, de ongs que auxiliam as vítimas e uma explicação sobre os papéis dos órgãos que atuam no combate ao crime, como consulados e embaixadas e Polícia Federal.

Guia sobre Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, neste link: http://portal.mj.gov.br/main.asp?View={02FA3701-A87E-4435-BA6D-1990C97194FE}&BrowserType=NN&LangID=pt-br&params=itemID%3D%7B6B0BA679-9609-4B8B-91BE-8C9AEE861BD3%7D%3B&UIPartUID=%7B2218FAF9-5230-431C-A9E3-E780D3E67DFE%7D


Notícias

Caros e caras,
 
É com grande prazer que relatamos o lançamento de uma nova revista dedicada ao campo de estudos migratórios médio-orientais. 
 
Mashriq & Mahjar é uma publicação bi-anual eletrônica de acesso livre dedicada à divulgação de pesquisa original sobre a migração de, para e dentro da região agora geralmente conhecido como o "Oriente Médio". Seu foco principal é sobre o Mediterrâneo Oriental. No entanto, o seu alcance se estende também ao Irã, Turquia, Grécia e nos Balcãs, no Egito e na Península Arábica, e para todas as partes do mundo marcadas pela migração medio oriental, das Américas e da África para a Austrália e o Sudeste Asiático. A revista recebe submissões sobre todos os aspectos do movimento humano e da circulação de idéias, objetos culturais, e commodities, a partir das perspectivas disciplinares de história, antropologia, economia, ciência política, sociologia, história da arte, estudos literários e religião comparada. Cada edição contém artigos submetidos à revisão por pares e resenhas detalhadas de livros relevantes.
 
Assim, o convidamos a ler a primeira edição e divulgar a notícia do lançamento da nova revista e mais importante esperamos que você considere submeter seu trabalho para publicação em edições futuras da revista.
 
Um abraço,

Akram Khater, Andrew Arsan, and John Tofik Karam

Nova revista eletrônica: http://go.ncsu.edu/Mashriq