domingo, 26 de junho de 2016

DIA DO IMIGRANTE

Dia do Imigrante

23/06/2016

Vem ver a nossa lista que está repleta de ótimos títulos para assistir nesta data!



Dia do Imigrante


Em 1957 foi decretado o "Dia do Imigrante" em homenagem às diversas etnias que ajudaram a tornar o Brasil um país rico em diversidade cultural.

Para comemorar, separamos alguns filmes que abordam a questão:

Brooklyn – 2016 - John Crowley




Maria Full Of Grace – 2005 – Joshua Marston




Babel – 2006 – Alejandro González Iñarritu




O Caçador de Pipas – 2007 – Marc Forster




Biutiful – 2010 - Alejandro González Iñarritu




Samba – 2014 – Oliver Nakache e Éric Toledano




Corações Sujos – 2011 – Vicente Amorim




Sacco e Vanzetti – 1971 – Giualiano Montaldo




Era Uma Vez em Nova York – 2014 – James Gray


segunda-feira, 20 de junho de 2016

Notícias

ACNUR: Deslocamento forçado atinge recorde global e afeta 65,3 milhões de pessoas

Refugiados e migrantes atravessam a fronteira entre a Sérvia e a Hungria. Foto: Hollandse Hoogte/Warren Richardson (via ACNUR)
Refugiados e migrantes atravessam a fronteira entre a Sérvia e a Hungria. Foto: Hollandse Hoogte/Warren Richardson (via ACNUR)
Lançando nesta segunda-feira (20) pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), o relatório “Tendências Globais” – que registra o deslocamento forçado ao redor do mundo com base em dados dos governos, de agências parceiras e da própria agência da ONU – aponta um total de 65,3 milhões de pessoas deslocadas por guerras e conflitos até o final de 2015.
O número representa um aumento de quase 10% se comparado com o total de 59,5 milhões de pessoas deslocadas registradas em 2014. Esta é a primeira vez em que os números de deslocamento forçado ultrapassaram o marco de 60 milhões de pessoas.
O total de 65,3 milhões incluem 3,2 milhões de pessoas em países industrializados que, ao final de 2015, estavam aguardando o resultado de suas solicitações de refúgio, o maior número já registrado pelo ACNUR, além de 21,3 milhões de refugiados ao redor do mundo – 1,8 milhão a mais que em 2014 e o maior número de refugiados desde meados da década de 90.
O número estimado pela agência da ONU inclui também outros 40,8 milhões de pessoas forçadas a fugir de suas casas, mas que continuam dentro das fronteiras de seus próprios países – um aumento de 2,6 milhões comparado com 2014 e o maior número já registrado de deslocados internos.
Comparado com a população mundial de 7,349 bilhões de pessoas , estes números significam que um a cada 113 pessoas é hoje solicitante de refúgio, deslocado interno ou refugiado – um nível sem precedentes para o ACNUR. No total, existem mais pessoas forçadas a se deslocar por guerras e conflitos do que a população do Reino Unido, da França ou da Itália.
Na maioria das regiões do mundo, o deslocamento forçado tem aumentado desde meados da década de 90. Mas este crescimento se acentuou ao longo dos últimos cinco anos.
Três razões explicam esta tendência: situações que causam grandes fluxos de refugiados estão durando mais — por exemplo, conflitos na Somália ou no Afeganistão estão agora em sua terceira e quarta décadas, respectivamente; novas ou antigas situações dramáticas estão ocorrendo frequentemente — o maior conflito atual sendo a Síria, além de outros significativos nos últimos cinco anos, como Sudão do Sul, Iêmen, Burundi, Ucrânia, República Centro-Africana e outros; e a velocidade na qual soluções para os refugiados e deslocados internos são encontradas tem caído desde o final da Guerra Fria.
Há cerca de dez anos, no final de 2005, o ACNUR registrou uma média de seis pessoas deslocadas a cada minuto. Hoje, esse número é de 24 por minuto.
“Mais pessoas estão sendo deslocadas por guerras e perseguições, e isso já é preocupante. Mas os fatores de risco para os refugiados estão se multiplicando também”, disse o alto comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi.
“No mar, um número assustador de refugiados e migrantes estão morrendo a cada ano. Em terra, as pessoas que fogem de guerras estão encontrando seu caminho bloqueado por fronteiras fechadas. Em alguns países, a política tem se voltado contra o refúgio. A vontade das nações de trabalhar em conjunto para o interesse humano coletivo, e não apenas para os refugiados, é o que está sendo testada hoje. Esse espírito de união que tanto necessita prevalecer.”

Três países são a origem de metade dos refugiados no mundo

Entre os países analisados pelo relatório “Tendências Globais”, alguns se destacam por serem a principal origem de refugiados no mundo. Síria — com 4,9 milhões de refugiados —, Afeganistão — com 2,7 milhões — e Somália — com 1,1 milhão — totalizam mais da metade dos refugiados sob o mandato do ACNUR.
Os países com maior número de deslocados internos são Colômbia — 6,9 milhões —, Síria — 6,6 milhões — e Iraque — 4,4 milhões. O Iêmen, em 2015, foi o país que mais registrou novos deslocados internos — 2,5 milhões de pessoas ou 9% de sua população.

Em sua maioria, os refugiados estão no Hemisfério Sul

As dificuldades da Europa em administrar os mais de 1 milhão de refugiados e migrantes que chegaram em seu território pelo mar Mediterrâneo chamou a atenção de muitos em 2015. Mas o relatório do ACNUR mostra que a vasta maioria dos refugiados no mundo está em outros lugares.
Ao todo, 86% dos refugiados sob o mandato do organismo internacional em 2015 se encontravam em países de renda média ou baixa, próximos às áreas de conflito. Este percentual chega a 90% do total de refugiados no mundo quando são incluídos os refugiados palestinos sob os cuidados da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) — uma organização da ONU dedicada exclusivamente aos deslocados de origem palestina.
Em todo o mundo, a Turquia é o país que mais abriga refugiados, com 2,5 milhões deles. O Líbano, mais que qualquer outro país, acolhe mais refugiados em relação à sua população — são 183 refugiados para cada mil habitantes.
Com relação ao tamanho de sua economia, a República Democrática do Congo (RDC) é o país que abriga mais refugiados: são 471 por cada dólar do PIB per capita.

Aumento de solicitações de refúgio

Entre os países industrializados, 2015 também foi um ano que quebrou recordes em relação às solicitações de refúgio, com 2 milhões delas registradas. Um total de 3,2 milhões de casos estavam pendentes ao final do ano passado.
A Alemanha recebeu mais solicitações de refúgio do que qualquer outro país — 441,9 mil —, um reflexo claro de sua disponibilidade para receber pessoas que estão fugindo para a Europa através do Mediterrâneo.
Os Estados Unidos tiveram o segundo maior número de solicitações de refúgio — 172 mil. Muitos deles foram apresentados por pessoas que fogem da violência urbana relacionada a gangues na América Central. Pedidos de asilo substanciais também foram observados na Suécia — 156 mil — e na Rússia — 152,5 mil.

Crianças são metade dos refugiados no mundo

As crianças somavam 51% do total de refugiados em 2015, de acordo com os dados que o ACNUR conseguiu reunir. Dados demográficos completos não foram disponibilizados para os autores do relatório.
Preocupantemente, muitas foram separadas de seus pais ou estão viajando sozinhas. Ao todo, haviam 98,4 mil solicitações de refúgio de crianças desacompanhadas ou separadas de suas famílias registradas ao final de 2015. Este é o maior número já visto pelo ACNUR — um reflexo trágico sobre como o deslocamento forçado global está afetando desproporcionalmente a vida dos jovens.

Impossibilitados de voltar para casa

Enquanto o deslocamento forçado atingiu níveis recordes, o número de pessoas que puderam voltar para suas casas ou encontrar outra solução — como integração local no primeiro país de refúgio ou reassentamento em outro país — foi muito baixo.
Cerca de 201,4 mil refugiados puderam voltar para seus países de origem em 2015 — em sua maioria para Afeganistão, Sudão e Somália. Esta quantidade é maior que o total de 2014 — 126,8 mil retornados —, mas ainda é substancialmente baixa se comparada com os picos de meados da década de 90.
Aproximadamente 107 mil refugiados foram admitidos em programas de reassentamento em 30 países em 2015 — representando apenas 0,66% dos refugiados sob o mandato do ACNUR. Em 2014, 26 países receberam 105,2 mil refugiados em programas de reassentamento em 2014. O número equivalia a 0,73% da população de refugiados sob os cuidados do ACNUR. Pelo menos 32 mil refugiados foram naturalizados ao longo de 2015, a maioria no Canadá e na França, com números menores na Bélgica e Áustria.

A situação do deslocamento forçado em 2015, por região (em ordem decrescente):

Oriente Médio e Norte da África

A guerra na Síria continua sendo a principal causa de deslocamento forçado e sofrimento no mundo. Até o final de 2015, esta guerra levou pelo menos 4,9 milhões de pessoas ao exílio (como refugiadas) e deslocou outras 6,6 milhões de pessoas em seu território – metade da população da Síria antes da guerra.
O conflito do Iraque, até o final do ano passado, havia deslocado 4,4 milhões de pessoas em seu território e gerado quase 250 mil refugiados.
A guerra civil no Iêmen, que começou em 2015, deixou 2,5 milhões de deslocados internos até o final daquele ano – mais novos deslocados do que qualquer outro conflito global.
Incluindo os 5,2 milhões de refugiados palestinos sob o mantado da UNRWA, os quase meio milhão de líbios forçados a fugir de suas casas e que estão no país, além de outras crises menores, o Oriente Médio e o Norte da África têm os maiores números de deslocamento do que qualquer outra região do mundo.

África Subsaariana

A África Subsaariana teve os maiores índices de deslocamento em 2015, após o Oriente Médio e o Norte da África. O conflito no Sudão do Sul, ainda em curso, bem como os conflitos da República Centro-Africana e da Somália, além de deslocamentos em massa — novos ou antigos — em países como Nigéria, Burundi, Sudão, RDC, Moçambique, produziram juntos cerca de 18,4 milhões de refugiados e deslocados internos até o final de 2015.
No total, a África Subsaariana abrigou cerca de 4,4 milhões de refugiados – mais do que qualquer outra região. Cinco das dez nações do mundo que mais abrigam refugiados estão na África, liderados pela Etiópia, seguidos pelo Quênia, Uganda, República Democrática do Congo e Chade.

Ásia e o Pacífico

A Ásia e o Pacífico abrigam quase um em cada seis refugiados e deslocados internos, fazendo desta região a terceira com maiores números de deslocamento no mundo. Quase 17% dos refugiados sob o mandato do ACNUR são originários do Afeganistão — 2,7 milhões —, onde existem quase 1,2 milhão de deslocados internos.
Myanmar foi o segundo país da região que mais deixou pessoas em situação de refúgio — 451,8 mil — e deslocados internos — 451 mil. O Paquistão — 1,5 milhão — e o Irã — 979 mil — ainda estão entre os países que mais abrigam refugiados no mundo.

Américas

O número crescente de pessoas que fogem de gangues e outras formas de violência urbana na América Central contribuiu para o aumento de 17% do deslocamento forçado na região.
Somados, refugiados e solicitantes de refúgio de El Salvador, Guatemala e Honduras chegam a 109,8 mil pessoas, em sua maioria indo para o México e Estados Unidos — um aumento de mais de cinco vezes ao longo dos últimos três anos.
Colômbia, que vive um conflito de longa duração, continua sendo o país com o maior número de deslocados internos no mundo —  6,9 milhões.

Europa

A situação na Ucrânia, a proximidade da Europa com a Síria e o Iraque e a chegada de mais de 1 milhão de refugiados e migrantes de múltiplas nacionalidades pelo mar Mediterrâneo, caracterizam o cenário de deslocamento na região em 2015.
Juntos, a conjuntura dos países europeus levou 593 mil pessoas a buscarem refúgio — em sua maioria da Ucrânia — e a abrigaram 4,4 milhões – 2,5 milhões deste total estão na Turquia.
Dados fornecidos pelo governo da Ucrânia apontam que existem 1,6 milhão de deslocados internos no país. O relatório “Tendências Globais” registrou 441,9 mil solicitações de refúgio na Alemanha, onde a população refugiada aumentou cerca de 46% desde de 2014, chegando a um total de 316 mil pessoas.
Onu

Notícias


TODOS OS DIREITOS

by oestrangeiro.org
Articulação entre imigrantes e refugiados quer pressionar nova lei migratória.
O restaurante e espaço de integração cultural palestino Al Janiah, no centro de São Paulo, reuniu no início do mês refugiados e imigrantes para a criação de uma articulação inédita entre os dois grupos, com o objetivo de compartilharem histórias e darem início a um grupo que protagonize as causas das comunidades de refugiados e imigrantes no país.
Uma das pautas históricas dessas comunidades é a garantia de direitos de cidadania aos imigrantes e refugiados, que seria possível por meio da mudança na legislação migratória.
Estiveram presentes membros da equipe de Base Warmis de imigrantes da América Latina, do Movimento Palestina para Tod@s (MOP@T) e do Grupo de Refugiados e Imigrantes Sem-Teto (Grist).
Estatuto do Estrangeiro
O que vigora atualmente é o Estatuto do Estrangeiro, um documento sancionado em 1980, ou seja, herdado da ditadura militar. Até hoje, ele proíbe direitos políticos dos imigrantes no Brasil, entrando em conflito com os direitos garantidos pela Constituição Federal. Entretanto, sua inconstitucionalidade não impede que ele continue sendo usado para regular a permanência e o ingresso de estrangeiros no país.
Os artigos 107 e 108 do Estatuto, por exemplo, proíbem que migrantes realizem qualquer atividade de natureza política e participem de associações com fins culturais, religiosos ou recreativos, como organizar ou participar de "desfiles, passeatas, comícios e reuniões de qualquer natureza", nem de "participar de reunião comemorativa de datas nacionais ou acontecimentos de significação patriótica".
Apesar de supostamente não ser mais aplicado pela Justiça, o Estatuto foi invocado em dois momentos nos últimos meses.
O primeiro foi o caso da professora italiana Maria Rosaria Berbato, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), intimada a depor na Polícia Federal de Belo Horizonte devido à sua participação em debates e eventos sobre a crise política atual no país.
A segunda foi a nota oficial publicada em 15 de abril pela Federação Nacional dos Policais Federais (Fenapef), que ameaçou prender e deportar imigrantes bolivianos que participassem de manifestações contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Para Lucia Sestokas, pesquisadora do Instituto Terra, Trabalho e Cidadania (ITTC), o Estatuto do Estrangeiro entra em contradição com a própria normatização institucional.
"Ele diz que as pessoas imigrantes no Brasil não têm acesso a nenhum direito político e sindical, não apenas cerceia o voto, como na Constituição. É a confusão do civil com o político, uma vez que esses direitos são garantidos para qualquer pessoa, não apenas pela Constituição como por vários tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário", afirmou Lucia.
O ITTC divulgou recentemente a nota técnica "Constituição e tratados garantem o direito à participação política e sindical às pessoas migrantes no Brasil".
Segundo Lucia, o Estatuto do Estrangeiro é uma legislação de cerceamento e não preza pela garantia de direitos. "A primeira frase dele já coloca em destaque a questão da segurança nacional. Toda a lógica dessa legislação foi construída em cima de trazer mão de obra para as atividades que o Estado quer, e depois descartá-las. É uma mão de obra especializada, uma migração rica e branca. A legislação não permite o direito humano de migrar, mas uma migração selecionada, e ela volta a estourar agora com a crise política do país, o que mostra o caráter político dessa perseguição", destaca.
"A criação da frente independente de refugiados e imigrantes tem justamente este item [da participação política] como uma das principais bandeiras", afirmou Hasan Zarif, membro do MOP@T que participou do evento de integração no Al Janiah.
Christo Kamanda, refugiado da República Democrática do Congo, militante independente das causas migratórias e participante recente do GRIST, também compartilhou sua história no evento do dia 2 de junho. Kamanda é jornalista, vive em São Paulo há um ano, dá aulas de francês e tem um projeto de uma agência de notícias brasileira na sua língua de origem.
Na sua opinião, a legislação do Brasil deveria se basear nos demais países latino-americanos, que permitem a atividade política para imigrantes. "A questão da lei no Brasil tem uma grande contradição, porque a Constituição brasileira permite a participação de todos na cidadania, sem discriminação. Mas se a gente volta na lei da ditadura, que criminaliza a imigração, tem esse conflito", diz.
"O Brasil é um caso muito particular, ele não pode se comportar como todos os países do mundo, porque ele é um país composto por imigrantes e filhos de imigrantes. É uma exceção. Fora os nossos irmão indígenas, proprietários originais do Brasil, todo mundo aqui é imigrante. Isso é mais importante que todo o resto, e os políticos brasileiros têm que colocar na cabeça. Na Câmara, no Governo Federal, não tem nenhum índio governando. São todos imigrantes. É um absurdo! As pessoas que chegaram aqui primeiro não podem atrapalhar os outros que acabaram de chegar", denunciou o jornalista.
Kamanda também repudia as ameaças feitas pela PF em abril: "Os imigrantes não chegam às manifestações sozinhos, eles são convidados por brasileiros. Eu denuncio esse comportamento irresponsável da polícia. Ela não está lá para ameaçar as pessoas, e até os imigrantes têm medo dela".
Projetos de Lei
Dois projetos de lei em tramitação visam mudar a legislação migratória brasileira. Um deles é o PL 2516/2015, de autoria do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que está na fila de pautas da Câmara dos Deputados.
O PL pretende atualizar o Estatuto do Estrangeiro, tendo como suas principais pautas a concentração de poderes na Polícia Federal e a presença ou não de uma entidade civil como autoridade nacional migratória.
Entretanto, o PL ainda pode sofrer modificações até a construção do texto final. No fim de maio, o PL de Aloysio Nunes teve como acréscimo o PL 5293/2016, de autoria do deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), que pretende "definir a situação jurídica do estrangeiro no Brasil e criar o Conselho Nacional de Imigração".
"O que a gente está tentando, junto com diversas organizações que se mobilizam pela luta das pessoas migrantes, é demandar os direitos políticos sim. Ainda que a Constituição vete o voto, a gente tem todo um leque de direitos políticos que todo mundo pode ter acesso, e temos que lutar para que isso seja garantido", concluiu Lucia.
Julia Dolce
(Brasil de Fato - 10/06/2016)
oestrangeiro.org | 20/06/2016 às 19:21 | Categorias: imigrantes | URL: http://wp.me/p2gCCs-28M

DIA INTERNACIONAL DO REFUGIADO

O ESTRANGEIRO.COM

Pedidos de asilo ao Brasil aumentam quase 2.900% em seis anos, diz Conare.
O Brasil abriga 9 mil refugiados reconhecidos, de 78 países, em especial da Síria, República Democrática do Congo, Colômbia e Angola e esse número não para de crescer, devido às crises humanitárias e conflitos armados em diferentes partes do mundo: nos últimos seis anos houve aumento de mais de 2.860% nos pedidos de asilo, segundo o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare).
O Oficial de Proteção da Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) no Brasil, Gabriel Godoy, disse em evento sobre o tema, no Rio de Janeiro, que em 2010 o país tinha 500 pedidos de refúgio por ano e hoje recebe 1.200 por mês. Em 2015, havia mais de 28 mil solicitações: “A realidade global tem tido impacto no Brasil, que tem visto um incremento vertiginoso dos pedidos de refúgio. O sistema de refúgio brasileiro tem que ser repensado para que se tenha maior capacidade de resposta a esse volume crescente de solicitações. Isso demanda mais recursos financeiros e humanos”.
Godoy participou de um seminário sobre a situação dos refugiados promovido pela Acnur, em parceria com a Cáritas, no Museu do Amanhã, zona portuária do Rio de Janeiro. Ele também defendeu a criação de um Plano Nacional de Integração Local para garantir mais direitos aos refugiados: “As diretrizes de acolhimento já estão na Constituição, mas precisam ser, de fato, uma prática na ponta, nas cidades em que essas pessoas passam a viver”.
O congolês Charle Congo mora no Rio há oito anos e veio para cá fugindo dos conflitos armados em seu país. Ele citou o idioma e o preconceito como os principais obstáculos para sua adaptação no Brasil: “Muita gente acha que refugiado é fugitivo, não gosta de refugiado. O protocolo que ganhamos quando chegamos também não ajuda, é um pedaço de papel e deixa alguns empregadores inseguros, acham que não vale nada”. Hoje, casado com uma brasileira e com um filho brasileiro, ele se diz quase brasileiro: “Depois, a gente se acostuma. Hoje, vivo as mesmas dificuldades e vantagens dos brasileiros”.
Conterrânea de Charle Congo, Naomi Kaka, 23 anos, está no Brasil há um ano e sete meses. Ela veio sozinha, fugindo da violência. “No meu país estudava contabilidade. A maior dificuldade para mim é que ainda não consegui trabalho”, comenta ela, que até hoje não conseguiu contato com a família que deixou no Congo.
Coordenadora do Programa de Atendimento de Refugiados da Cáritas do Rio de Janeiro, Aline Thuller explicou que não para de crescer o número de mulheres congolesas chegando sozinhas ao Brasil, grávidas ou apenas com os filhos.
“O Congo, hoje, é conhecido como a capital mundial da violência sexual contra a mulher; então se uma família congolesa tiver condições de tirar alguém do país, escolhe a mulher e a criança, pois elas estão em uma situação mais vulnerável nesse contexto A situação de violência é muito grave no Congo. E esse número tende a aumentar, pois é um ano de eleições, em um país cujo presidente é ditador, o que deve acirrar os conflitos”, diz Aline.
Durante o seminário, os palestrantes também defenderam a inclusão na lista de refugiados daqueles perseguidos por sua orientação sexual. “Infelizmente ainda existem 86 países no mundo que criminalizam a relação homossexual e seis punem essa relação com pena de morte. “O Brasil tem reconhecido esses pedidos e essa é uma boa prática, mas ainda é um desafio. A Acnur defende que o conceito de refugiado seja interpretado de maneira mais abrangente”, afirmou Gabriel Godoy.
Flávia Villela
(EBC - 16/06/2016)

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Notícias

EU warns Hungary over discrimination of Roma schoolchildren

By EurActiv.com with AFP 27 de mai de 2016

A Roma mother and daughter.

The European Union said Thursday (26 May) it has launched a probe into charges that Hungary extensively discriminates against Roma children in the country’s schools.
The European Commission said it has informed Prime Minister Viktor Orban’s government it has two months to address EU concerns.
“The letter of formal notice raises concerns regarding legislation and administrative practices in Hungary that lead to the discrimination of Roma children in education,” Commission spokesman Christian Wigand told reporters.
The commission said Roma children are “disproportionately over-represented in special schools for mentally disabled children” while many others are segregated in mainstream schools.
The EU’s so-called infringement procedure aims to ensure that Roma children receive a fair education to give them better chances to find full-time jobs and a proper place in Hungarian society.
If Hungary fails to satisfy EU concerns, Brussels could eventually take the case to the European Court of Justice, which could impose financial penalties on Budapest.
Orban’s chief-of-staff Janos Lazar said the EU procedure “doesn’t make sense” because neither Brussels nor Budapest would know the ethnic makeup in schools.
Hungary does not keep tabs on Roma because “it would be against the law to know that,” he told reporters in Budapest.
However, Amnesty International, the European Roma Rights Centre, and other rights groups said they had “extensive evidence” that Roma children faced “persistent discrimination and segregation” in Hungarian schools.
Dorde Jovanovic, president of the ERRC in Budapest, said the Hungarian authorities “wilfully continue to marginalise thousands of our children within a prejudicial education system” even though the European Court of Human Rights has called on Hungary to end a history of such segregation.
“Hungary’s aggressive discrimination against Romani children denies them the opportunities to succeed, and traps yet another generation in deprivation and poverty,” Jovanovic said in a statement with Amnesty.
The rights groups said they had evidence that 45 percent of Roma in Hungary attended segregated schools or classes.
EU officials who are urging all member states to share the burden of tackling Europe’s worst migration crisis since World War II have already taken Orban to task over his refusal to admit refugees because they are Muslim.



[mensagem organizada por Helion Póvoa neto]

Notícias


New German immigrant integration law prioritises language skills

By Nicole Sagener | EurActiv.de | Translated By Samuel Morgan 26 de mai de 2016



Language classes and mastery of German have been prioritised in the new law.

New job opportunities, more integration courses and new rules on housing: Germany’s new integration law is on its way towards final approval – but is not without its critics and shortcomings. EurActiv Germany reports.
“As the SPD chairman, I am sure that in a few years this law will be seen retrospectively as the first big step towards a modern immigration law,” said Sigmar Gabriel, who is also the vice-chancellor, back in April about the planned law.
Nevertheless, it got bogged down in the parliament for about a month. Now the German cabinet has finally adopted the new law, which may still go before the Bundestag and the Bundesrat, the German council, before the summer break. Chancellor Merkel labelled the development as a “milestone”.
The main points of the draft, from jobs minister Andrea Nahles (SPD) and interior minister Thomas de Maizière (CDU), include easier access to jobs and integration measures like German language courses. As a result, refugees will not be deported during the course of their vocational training and will be given additional time to find employment. In addition, 100,000 non-profit minijobs are planned, similar to the existing one-Euro-jobs for the long-term unemployed that are currently offered.

“The 100,000 one-Euro-jobs are an alternative to doing nothing,” insisted Nahles at a press conference called to launch the new law. The scheme, which does not allow participants to hold other jobs, is intended to improve language skills and help people forge contacts in the German labour market.
For those with little or no prospects of being able to stay in Germany, too little had been done so far, De Maizière added. “These jobs are to help tide people over,” the minister explained. Moreover, the state may reward those who quickly integrate. “When someone can speak German well and mostly support themselves, then after three years a residence permit can be granted,” he added.
The minister also announced further funding and measures for integration courses. The number of hours will be extended to 100 and the teaching of values will be given an even greater focus. An initiative by the family affairs minister, Manuela Schwesig, will prioritise the role of women in society and equality.
However, the new measures have a potential downside. “The government will share responsibility for integration on both sides,” De Maizère continued. Migrants will therefore have their destiny in their own hands, with less benefits being awarded if they do not engage with integration measures or cooperate with asylum procedures. Being granted a permit will also depend on efforts made to learn German.


The new law also allows the country’s regions to allocate housing to recognised refugees, which is another “prerequisite for integration. Nobody wants ghettos”. Furthermore, families will no longer be separated, a measure upon which the church had insisted.
The new law has been met with little encouragement from several social organisations. PRO ASYL, among others, wrote a joint letter to the government a few days ago, criticising Berlin for the new hurdles that new arrivals will have to negotiate in order to get a residence permit, the allocation of housing and the threat of benefit cuts if integration does not progress as planned.
“This integration law is pure deception and will instead lead to disintegration,” warned Günter Burkhardt, CEO of PRO ASYL. Other social groups criticised the new law for disregarding evidence that has been provided by migration studies.


http://www.nytimes.com/2016/04/12/world/europe/germany-afghan-migrant-murder.html

Notícias




http://www.nytimes.com/2016/05/22/world/europe/migrant-crimes-add-volatile-element-to-austrias-election.html?_r=0

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EUROPE 
Migrant Crimes Add Volatile Element to Austria’s Election 
By ALISON SMALE MAY 21, 2016 
VIENNA — By any measure, the string of crimes has been terrible. A grandmother of three, walking her dog, raped along a riverbank. A 10-year-old boy sexually assaulted at a public swimming pool. A 21-year-old student gang raped near the giant Ferris wheel at Vienna’s famed Prater park. A 54-year-old woman beaten to death on the street. 
The fact that the crimes were committed by recent migrants from war zones and an immigrant who had lived illegally in the country for years added an especially volatile element to the political climate ahead of the presidential election on Sunday, when Austria could become the first European country to elect a far- right candidate as head of state since the end of Nazism. 
Nationalism and anti-immigrant sentiment had already been whipped up by the surge of refugees who streamed into Austria last year. Now, the assaults and the coverage of them in the tabloid press could help the far-right presidential candidate, Norbert Hofer of the Austria’s Freedom Party, in what appears to be a tight race against Alexander Van der Bellen, a former Green Party leader. 
The Freedom Party has assailed crime and migrants for years, but the backlash against the latest influx of asylum seekers has been especially fierce in this election season. Chancellor Werner Faymann, the leader of the coalition government, was 
forced out on May 9 after the two centrist parties that have dominated Austria for decades were trounced in the first round of presidential voting. 
Sunday’s runoff between Mr. Hofer and Mr. Van der Bellen could turn on concerns that the country’s leaders lost control under the tide of refugees and migrants who reached Europe last year. 
At least 90,000 people applied for asylum in this country of 8.4 million before Austria’s government shut its borders and persuaded all the Balkan states, through which the migrants trekked from Greece, to follow suit. 
Since then, the challenges of integrating the refugees have become clearer as concerns about crime, sexual mores and cultural clashes come into stark relief across Europe, highlighted by the New Year’s Eve assaults on German women by Arab or North African men in Cologne. 
A link between the increased numbers of asylum seekers in the country and any rise in sexual assaults and other crimes has not been established statistically, the Interior Ministry and the Vienna police say. 
Over all, the agencies said, crime has declined in the Austrian capital over the past decade. The number of criminal offenses nationwide also declined, to 417,000 in 2015 from 427,000 in 2014, although a slight rise was recorded in the first quarter of this year, the Interior Ministry said. 
But especially grim acts, starting with the rape of the grandmother in September, have been hashed over with increasing intensity, feeding the anti- migrant sentiment that helped propel Mr. Hofer to first place in the first round last month. 
“Is it just a feeling? Or actually the shocking reality?” the biggest-circulation daily, Kronen Zeitung, asked in early May, reporting on sex crimes and robberies in three Austrian cities. The newspaper asserted that women increasingly fear some public spaces, and questioned whether “one really cannot detect a trend in the statistics.” 
Sylvia Bubits, 54, is living the conflicts dividing Austria. She is a longtime resident of Traiskirchen, the town just south of Vienna that hosts Austria’s largest 
center for refugees. Displaced people first arrived from the conflicts of the Cold War, then from the Balkans and now from the Middle East and beyond. 
Ms. Bubits is also the daughter of the woman, now 72, who was raped while walking her dog on Sept. 1. Since the attack, Ms. Bubits said, her mother has gone from being healthy to ridden with anxiety and requiring close attention. 
“It goes up and down,” Ms. Bubits said, but “it’s basically as if she was suddenly 90.” 
On a visit to her home on Friday, her mother could barely shuffle a few steps without assistance. Ms. Bubits said she and her mother wanted to speak out about what had happened to emphasize that despite the problems many Austrians want to help refugees and make a place for them in their country. 
According to court documents, her mother was walking her 13-year-old dog by the Schwechat, a river where refugees and residents often bathe. A young man helped her up a slope, but then, the documents said, “exploited her physical weakness,” threw her to the ground, “held her mouth shut, ripped her clothes and forced her to engage” in sex. 
Despite the assault on her mother and an earlier attack in which, she said, her 22-year-old son’s nose was broken by refugees, Ms. Bubits said she remained a firm advocate for migrants. She cried with joy when she saw two 17-year-old Afghans she helped last year at a reunion at a local cafe. 
“There are two sides to this question,” she said of Austria’s coping with refugees, stressing that she believes integration can work. 
The man accused of attacking her mother, an Afghan who was caught some weeks later, denied his actions until D.N.A. evidence identified him. He then asserted that he had drunk a bottle of vodka beforehand and could remember little. Prosecutors said he had recalled details that only a perpetrator could have known. 
At a trial in January, Judge Petra Harbich sentenced the man, who says he was born on Jan. 1, 1998, meaning he was a minor when he committed the crime, to 20 months in jail for the rape and stealing a pack of cigarettes. That sentence, while in line with treatment of minors in Austria, was ridiculed by one of Ms. Bubis’s 
lawyers, Dietmar Heck, as too mild. 
Mr. Heck’s practice has also taken on the case of the 54-year-old woman, identified in Austria only as Maria E., who was bludgeoned to death by a homeless Kenyan man at 2:30 a.m. on May 4 outside the 24-hour sports betting shop in Vienna where she worked as a cleaner. 
It has emerged that legal, bureaucratic and diplomatic hurdles prevented the police and state prosecutors from detaining or deporting the Kenyan. He is now 21 but came to Austria as a teenager to rejoin his mother, who still lives here. 
The man had been detained more than a dozen times and convicted at least twice for drug dealing and other crimes. When he assaulted the cleaner, the police had requested his detention on grounds of mental instability. 
A 14-member commission is investigating the case, which has fed calls for a tougher approach to foreigners who some Austrians say do not belong in the country. 
Other Austrians worry that politicians are effectively asking the legal system to tackle questions that judges, lawyers and police cannot answer. 
“It is all getting whipped up politically,” said Martin Mahrer, a lawyer who is defending one of three young Afghans who have confessed to raping a female Turkish student in a park on April 22. “People now want offenders to be really severely punished.” 
Mr. Mahrer said some of these young migrants had arrived from war zones, with completely un-Western views about women. 
“They do not respect the same things we do,” Mr. Mahrer said. But, he asked, are foreign offenders less equal before the law than Austrians? 
William Spindler, a spokesman for the Office of the United Nations High Commissioner for Refugees, noted that most newly arrived refugees do not commit crimes. 
“There are many examples of Afghans adapting very well to the West,” he said 
when asked about men from Afghanistan who are unused to seeing women alone in public, or consuming alcohol. If crimes are committed, individuals should be held to account, Mr. Spindler added. 
He suggested that any group of people contained potential criminals and said the large number of arrivals last year meant that the total of such individuals could run into the hundreds for any country’s migrants. 
A measure of how widespread calls for “zero tolerance” have become came in the last TV debate between the two presidential candidates. Mr. Van der Bellen said episodes like the assaults on women in Cologne required a tough response “because that is an attempt to occupy a certain public space, and that we won’t countenance.” 
A version of this article appears in print on May 22, 2016, on page A12 of the New York edition with the headline: Migrant Fears Loom in Austrian Election. 

[enviado por Ethel Kosminsky]




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CONVITE PARA O LANÇAMENTO DO PROGRAMA DE APOIO A MIGRANTES E REFUGIADOS - PAMER

É com grande satisfação que a coordenação do PAMER – Programa de Apoio a Migrantes e Refugiados, como projeto de extensão criado através do edital PIBEX/DEX/PROEAC/UNIFAP, Nº 031/2015, vem à sua presença para convidá-lo (a) à participar do lançamento do PAMER.
Neste evento haverá uma apresentação do PAMER e uma mesa-redonda, seguido de um coquetel.
Tema da mesa: “Migrações Contemporâneas na região da Amazônia e das Guianas”
Palestrantes:
Carmentilla das Chagas Martins (Doutora pela Universidade Federal do Pará; Professora do curso de História da Universidade Federal do Amapá);
Joseph Handerson (Doutor pelo Museu Nacional/UFRJ com doutorado Sanduíche na École Normale Supérieure - Paris; Professor do Curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Amapá)
Manoel de Jesus de Souza Pinto (Pós-Doutor pelo CNRS – Guiana Francesa; Professor do Curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Amapá);
Debatedora: Brigida Ticiane Ferreira da Silva (Pós-Doutora pela Universidade de Friburgo – Suíça; Professora da Universidade Estadual do Amapá/UEAP)
Contando desde já com a presença de todos e todas.

Data do lançamento: 7 de junho de 2016
Horário: 18:30 hs
Local: Auditório de Letras e Artes da UNIFAP

Eventos e Exposições

O Colégio Brasileiro de Altos Estudos da UFRJ convida para palestra “A migração Nordeste-São Paulo e a memória dos trabalhadores do ABC paulista” com a socióloga Marilda Menezes, na próxima segunda-feira, dia 6 de junho de 2016, às 14h.

O encontro integra o ciclo “Novas questões sociais, trabalhadores urbanos, trabalhadores rurais: História e Perspectivas”, coordenado por José Sergio Leite Lopes (PPGAS-MN/ UFRJ) e Beatriz Heredia (PPGSA-IFCS/ UFRJ), diretores do CBAE/ UFRJ.

O debatedor convidado será o historiador Paulo Fontes (CPDOC-FGV), coordenador do Laboratório de Estudos dos Mundos do Trabalho e dos Movimentos Sociais (LEMT)  e autor de "Um Nordeste em São Paulo: trabalhadores migrantes em São Miguel Paulista (1945-1966)".

Marilda Aparecida de Menezes é mestre em Sociologia Rural pela Universidade Federal da Paraíba, PhD pela Universidade de Manchester, com pós-doutorados em Yale e na Unicamp. Autora de numerosos artigos sobre o tema e de livros como "Histórias de Migrantes" (1992) e "Redes e enredos nas trilhas dos migrantes: um estudo de famílias de camponeses-migrantes" (2002), recentemente publicou os seguintes capítulos em livros: "Migrações: uma experiência histórica do campesinato do Nordeste" (2009) e "Migrações e Mobilidades: Repensando Teorias, Tipologias e Conceitos" (2012).

O Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE/UFRJ) fica na Avenida Rui Barbosa, 762, Flamengo.

REALIZAÇÃO: Colégio Brasileiro de Altos Estudos - UFRJ; Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social - MN/UFRJ; Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia - IFCS/UFRJ

APOIO: Núcleo de Antropologia da Política – NUAP/MN/UFRJ; Núcleo de Antropologia do Trabalho, Estudos Biográficos e de Trajetórias – NUAT/MN/UFRJ; Núcleo de Pesquisas em Cultura e Economia – NUCEC/MN/UFRJ; Laboratório de Educação e Patrimônio Cultural – LABOEP/UFF; Arquivo de Memória Operária do Rio de Janeiro – AMORJ/IFCS/UFRJ; Núcleo de Pesquisa, Documentação e Referência sobre Movimentos Sociais e Políticas Públicas no Campo – CPDA/UFRRJ; Núcleo de Pesquisa Desenvolvimento, Trabalho e Ambiente – DTA/IFCS/UFRJ; Núcleo de Pesquisas e Estudos do Trabalho – NUPET/IESP/UERJ; Laboratório de Estudos dos Mundos do Trabalho e Movimentos Sociais – LEMT/CPDOC/FGV; Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu – UFRRJ; Núcleo de Estudos de Teoria Social e América Latina - NETSAL/IESP/UERJ.

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